Ano de 2017

por bruno — publicado 13/03/2015 13h35, última modificação 01/06/2021 13h16
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Alfredo de Jesus Pinheiro

Alfredo de Jesus Pinheiro, o Compadre Caju, nasceu no ano de 1936, no município vizinho de Jaguariaíva, na localidade de Sertão de Cima. Um dos dezessete filhos do casal Cândido Pinheiro e Durvalina Souza Pinheiro. Ainda pequeno, quando chegou a Castro frequentou a escola primária dirigida pelos professores Joana e Gerson Torres Pereira. Empregou-se, pela primeira vez, com doze ou treze anos, com um fazendeiro local, Venâncio Lopes, tendo como tarefa diária a distribuição pela cidade, a cavalo, de garrafas contendo leite recém- ordenhado. Ao mesmo tempo recolhia os litros vazios para reposição no dia seguinte. Aos fins de semana, Alfredo jogava futebol como goleiro de um time de várzea chamado Lagoa Seca. Numa de suas andanças a distribuir leite, foi convidado pelo técnico de um outro time amador, Luis Kaled, a compor a nova equipe, sempre como goleiro. Sua agilidade juvenil e presteza em saltar para agarrar a bola, logo levaram à comparação com o goleiro de um dos times da capital, conhecido do treinador, cujo apelido era Caju. Daí, Alfredo virou Caju, apelido de futebol que depois migraria para o rádio. A primeira composição de sócios da Rádio Castro incluía treze cidadãos castrenses, comerciantes, fazendeiros e políticos, entre os quais os dois proprietários do Cine Marajá. Nenhum deles com qualquer experiência em locução radiofônica. Espaço aberto, então, para o acolhimento de talentos locais por florescer, os quais, numa espécie de auto-didatismo como ouvintes de rádio, lançaram-se ao novo campo profissional, ao mesmo tempo em que captavam sua audiência específica. O primeiro contrato social, firmado em 04 de novembro de 1949, traz o nome de um certo Dibaldo Samuel Esquinazi como diretor-gerente. Coube talvez a este profissional o papel de arregimentar entre os habitantes locais, pessoas com pendor para a locução dos programas da nova rádio. Três profissionais surgiram nos primeiros anos, estendendo por décadas sua atuação junto à Rádio Castro: Douglas Pereira, cuja ênfase foram os programas de calouros e o noticiário esportivo; Dejame Tolentino Barbosa, o Coroné Barbosa, que privilegiava a musicalidade gauchesca; e o Compadre Caju, que se fixou na vertente da música sertaneja. Segundo o próprio Caju, seu gosto pelo sertanejo e pela atividade radiofônica advém de ser ouvinte da Rádio Nacional, em especial dos programas do locutor Edgard de Souza, locutor do gênero sertanejo, conhecido como “O animador das mil palavras”, com quem identificamos alguma similaridade de estilo e elocução. Ao iniciar na Rádio Castro, o jovem Caju trabalhou inicialmente no período noturno, a partir de outubro de 1952, como técnico de som. No ano seguinte, assumia a gerência da Rádio o Coroné Barbosa, o qual autorizou ao novo colaborador a substituí-lo nos horários de locução de sábados e domingos. Paralelamente, Caju trabalhava em uma marcenaria, atividade profissional que manteve ao longo de toda a sua vida, até aposentar-se. No início dos anos 50, estreou seu próprio programa, que batizou de Alma Sertaneja, com início às 18h30. Comercializou e transmitiu o anúncio de seu primeiro patrocinador, uma oficina de concertos de rádios, com a seguinte elaboração que ainda recorda: “Rádio-Oficina Rodolfo Assmé. Você leva seu rádio lá, Ele aperta, afrouxa, tira válvula, coloca válvula, E seu rádio sai falando bonito”. Segundo Caju, a música sertaneja, diferentemente de outros ritmos populares, caracteriza-se pela instrumentação que inclui violas, violões e sanfonas, em duplas ou trios, e sempre, nas letras, conta uma história ligada à terra, às pessoas que habitam o rural, à criação de animais. “É verde e amarela, tem cheiro de terra brasileira”, ensina o Compadre. Com a finalização de suas atividades como marceneiro, Caju pode estender seu horário de locução, tornando-se o principal pilar da programação da Rádio Castro. A partir dos anos 70, todas as manhãs, apresentou O Rancho do Caju, das 06 horas às 09h30. Após o almoço, retornava das 16h às 18h com outra formatação, batizada de Assim é o Sertão.

Sérgio Ávila

Sérgio Ávila nasceu em Curitiba, no dia 22 de dezembro de 1971, filho de Emides Ávila e Haline Vera Ávila, entretanto é castrense de coração onde reside e trabalha. Cirurgião Dentista especialista em Implantodontia e Cirurgia e Traumatologia Buco-maxilo-facial. Sérgio procura conciliar a rotina de dentista com as atividades de quem luta Jiu-jitsu e com muita disciplina e dedicação vem conquistando espaço entre atletas de alto nível. Em 2010, Sérgio participou pela primeira vez de um campeonato de expressão nacional, o Campeonato Sul Americano de Jiu-jitsu, organizado pela CBJJ (Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu). Desde então têm sido inúmeras as conquistas nos Campeonatos de Jiu-Jitsu, Campeonato Internacional de Máster e Sênior 2011 - medalha de Prata, Brasileiro Sem Kimono 2012 - bronze, Sul-Americano 2012 - ouro, Brasileiro 2012 - prata, Brasileiro 2013 - bronze, e assim segue alcançando êxito em Campeonatos Paranaenses, Nacionais e Internacionais. Como ocorreu em 26 de agosto, em Las Vegas, Estados Unidos, no Mundial Master de Jiu-Jitsu, organizado pela IBJJF (International Brazilian Jiu-Jitsu Federation) e no dia 30 de setembro no Brasileiro Sem Kimono 2017, Rio de Janeiro, em que protagonizou mais uma grande conquista, consagrando-se Campeão.