Ano de 1985
Lauro Grein Filho Lauro Grein Filho nasceu em Rio Negro, em 9 de agosto de 1921. Em 1926 foi para Curitiba fazer seus estudos primários na escola de Dona Carola e Colégio Bom Jesus. O secundário ele fez no Ginásio Paranaense e Colégio Ateneu, no qual graduou-se em 1935. Ingressou no pré-medico e Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Paraná (UFPR), formando-se em 1943, com prêmio de primeiro lugar em clínica médica. No ano seguinte, foi para o Rio de Janeiro, onde fez pós-graduação em cirurgia geral no Hospital Miguel Couto e ginecologia na Santa Casa de Misericórdia. Em 1945, assumiu em Castro, por designação do governo estadual, as funções de Diretor do Preventorio Infantil Manoel Ribas, Hospital de Caridade Bom Jesus, Maternidade Sant’Ana e Posto de Higiene. Também foi diretor do Castro Jornal e da Rádio Castro, Presidente da Câmara Municipal, do Partido Social Democrático, do Clube União e Progresso e do Caramuru Esporte Clube. Em 1960, regressou ao Rio de Janeiro para realizar especialização em otorrinolaringologia na clínica do Professor José Kós. Ao voltar para Curitiba, em 1962, foi designado médico do IPE e, em 1967, eleito presidente da Cruz Vermelha do Paraná, cargo que ocupa ao lado de uma série de atividades científicas literárias e sociais. Fundador e presidente da Academia Paranaense de Medicina, da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores, do Centro de Letras do Paraná, do Lions Curitiba Centro e do Clube dos 21 Irmãos Amigos. É vice-presidente da Academia Paranaense de Letras e presidente do Instituto Histórico e Geográfico do Paraná, vice-presidente da Federação das Misericórdias do Paraná (FEMIPA). Recebeu as comendas: Cruz de alta distinção da Cruz Vermelha Brasileira, Gran Cruz de Cavaleiro da Ordem Soberana de Malta, Medalha de Mérito do Ministério do Trabalho e Previdência Social, Cruz de Mérito Médico e ciências afins do Instituto Histórico Paranaense de Medicina. Comendador da Honorífica Ordem da Cultura da Academia de Cultura de Curitiba, Comenda Honorífica da Ordem da Filantropia, Mérito ético-profissional do Conselho Regional de Medicina, Medalha de ouro da União Brasileira de Trovadores. Representante do Brasil em Congressos Internacionais da Cruz Vermelha e visitas oficiais a vários países da Europa e América Latina. | |
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Major Neodo Carlos Pereira Neodo Carlos Pereira nasceu no Rio de Janeiro, em 13 de abril de 1923, e é filho de Neodo da Silva Pereira e Olimpia Pereira. Em 1º de maio de 1942, ingressou na Escola Preparatória de Fortaleza, onde permaneceu até a conclusão do curso de Revisão em 9 de janeiro de 1943. Em 13 de março desse mesmo ano, foi matriculado na Escola Militar do Realengo, e estabeleceu-se como cadete até 2 de janeiro de 1945, tendo recebido o espadim nº 268. Em 3 de janeiro de 1945, foi transferido para a Escola Militar de Rezende, onde estudou o 3º ano do Curso das Armas (artilharia). Permaneceu lá até 16 de outubro de 1945, nesta data deu entrada na Guarnição de Castro. Em 26 de outubro de 1945, chegou a cidade ainda muito jovem, aspirante a oficial, já incorporado à unidade do Exército local. Em 21 de março, foi promovido a 2º tenente. Em 22 de abril de 1947, fez parte no Estágio de Oficiais de Transmissões em Curitiba, onde participou de diversas comissões. Vale destacar que era excelente esportista em quase todos as modalidades. Participou ativamente na equitação, pela qual conquistou troféus e medalhas. Em 15 de janeiro de 1948, foi promovido ao posto de 1º tenente, por decreto. Em 12 de agosto desse ano, casou-se em Castro com Therezinha de Biassio, com quem teve dois filhos: Neodo Luiz Pereira e Laércio Carlos Pereira. Em 25 de março de 1951, foi promovido ao posto de Capitão da Arma de Artilharia, por decreto do Presidente da República. Na diretoria do Ensino do Exército permaneceu até 30 de novembro de 1952, onde cooperou como S.B. da F.E.B, na tarefa de constatar aptidões de ex-combatentes. Em 9 de janeiro de 1953, foi feita averbação nos termos da lei em sua folha de serviços e prestação de serviços na zona de guerra. Em 55, efetivou-se como comandante da B.C.S. Em 58, foi promovido a Major. Serviu no Forte de Copacabana. Em agosto de 1982, desligado do Exército pela reforma, passou a residir em Castro com toda sua família, inclusive o filho mais velho, que aproveitando o fato de ser engenheiro estabeleceu com o pai uma empresa de engenharia e construções. |