Ano de 2005

por bruno — publicado 18/03/2015 13h25, última modificação 07/05/2015 11h09
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Carlos Ernesto Kugler

Carlos Ernesto Kugler, conhecido como Carlito, nasceu em Castro em 20 de setembro de 1933. Ele é filho de Otto Kugler e Lydia Marx Kugler. É casado com Terezinha Kulger com quem tem dois filhos: Lucia Kugler Zan e Carlos Antonio Kugler. Estudou no Colégio Diocesano de Santa Cruz, do curso primário até o científico. Como soldado, no 6º GADº, atuou como topógrafo. Trabalhou também como técnico no Cine Plaza, gratuitamente, toda noite na cabine de projeção. Em 1964, assumiu a grande responsabilidade de levar em frente o empreendimento do avô, a Tipografia Kugler, hoje Kugler Artes Gráficas. Carlito constitui, sem sombra de dúvidas, uma expressão no mundo das artes. Independente de seu gabarito profissional frente à gráfica, trabalha com a arte fotográfica, de onde veio inúmeros troféus e medalhas, inclusive uma de ouro, que ganhou em um concurso nacional. Seu acervo fotográfico, com cerca de 80 mil imagens, é o testemunho histórico de sua grande importância para o município e região dos Campos Gerais.

Fidélis Franco Bueno

Fidelis Franco Bueno nasceu em Castro em 26 de janeiro de 1928. Ele é filho de Licinio Pereira Bueno e Leonete Franco Bueno. É casado com Maria da Graça Carneiro Milleo, com quem tem quatro filhos: Karina, Diego, Lucas e Taiana. Fez o curso primário na Escola Fazenda dos Órfãos em Castro e o secundário nos Ginásios Santa Cruz e Rui Barbosa, em Jacarezinho. Bueno cursou o segundo grau no Ateneu São Luiz e no MABE, no Rio de Janeiro. Em seguida, realizou o curso técnico de Aviação no Ministério da Aeronáutica em São Paulo (SP). Fez também faculdade de Fiosofia, Ciências e Letras na Universidade de Guanabara (RJ). Exerceu o cargo de magistério e foi diretor da Escola de Aperfeiçoamento e Preparação de Aviação Civil (RJ), durante cinco anos. Participou de vários cursos voltados à aviação na cidade do Rio de Janeiro, COnnecticut, Roma, Montevidéu, San Francisco, Stutgart e Sorocaba. Na área cultural, já foi e é colaborador de várias publicações, como A Escada, Aviação e Aeronáutica, A Bússsola, Desafio Hoje e Etapa, além dos jornais O Estado do Paraná, Castro Jornal, Folha do Iapó, Jornal do Iapó, O Bravo, Cambuí, Página Um e Jornal de Castro. Publicou vários livros também. Participa de entidades filantrópicas e culturais. Recebeu ainda o diploma e medalha de prata - República de Líbano, diploma Personalidade Ecológica, Honra ao Mérito Sociedade Educacional 1890, comenda Centro Castrense de Curitiba, entre outros.

Judith Carneiro de Mello (in memorian)

Judith Carneiro de Mello nasceu em Castro, no dia 11 de abril de 1923. Ela é filha de Vespasiano Carneiro de Mello e Maria da Conceição Bueno Barbosa Carneiro de Mello. Estudou nos Colégios São José e Diocesano Santa Cruz. Em Curitiba, formou-se Normalista, em 1942. No retorno à Castro, assumiu funções de professora no Grupo Escolar Dr. Vicente Machado, até 1949. A partir desta data, passou a freqüentar o Curso Intensivo de "Educação Física" – Magistério Primário", na capital paranaense. Depois de formada, atuou em Piraí do Sul e Rolândia. Após prestar "Exames de Suficiência" para a cadeira de Desenho, voltou à cidade para lecionar essa disciplina e também Educação Física no Ginásio Estadual de Castro, onde foi a 1ª diretora. Atualmente, o colégio leva o nome de seu pai. Judith também ensinou Música e Educação Moral e Cívica.Em 1973, recebeu do Governo do Estado do Paraná "Diploma por Relevantes Serviços Prestados à Melhoria da Educação". Aposentou-se da função de professora em 1983. Entrentanto, já estava há alguns anos envolvida na fundação do Museu do Tropeiro. Em 1988, recebeu do governo estadual o 1º Prêmio Ermelino de Leão pela organização desse museu. Nas comemorações dos 300 anos de Fundação de Castro, idealizou e realizou o Espetáculo de Luz e Som, na Fazenda Capão Alto, e o Seminário de Tropeirismo. Organizou ainda a Casa de Sinhara, em homenagem às mulheres castrenses do passado. Em 2003, para resgatar o artesanato típico de Castro, elaborou projeto para manter o artista no seu núcleo rural e ensinar o ofício às novas gerações. Em 2005, conseguiu incluir o artesanato típico em exposição que o Brasil fez em Paris, na França. É notável este fato, já que foram poucas amostras de artesanato selecionadas em todo o país.