Ano de 1995

por bruno — publicado 13/03/2015 16h07, última modificação 07/05/2015 11h09
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Oney Barbosa Borba (in memorian)

Oney Barbosa Borba nasceu em Ponta Grossa, mas é radicado em Castro desde 1945. Veio para esta cidade à convite de seu primo Jonas Borges Martins – fundador do "Castro Jornal", juntamente com Pedro Kaled, e encontrou a melhor fonte para se pesquisar e escrever sobre a História do Paraná. Advogado, jornalista e historiador, despontou em nossa comunidade como uma das mais raras memórias vivas da pesquisa histórica, e ao mesmo tempo, como um dos baluartes da cultura paranaense, de nossos dias. Foi um pesquisador extremamente dedicado, tendo deixado uma valorosa contribuição aos estudos mais aprofundados de outros historiadores paranaenses, que o citam como fonte bibliográfica quase freqüentemente. Foi integrante do Instituto Histórico Geográfico e Etnográfico Paranaense com o qual colaborou com uma coletânea de "Causos de Nossa Gente" e, também pertenceu ao Centro de Letras do Paraná. Suas obras são Marginalismo Sertanejo, Telêmaco Mandava Matar, Pequena História de Castro, Casos e Causos Paranaenses, O Breve; Nica, Nicuta, Nicata, Nicucha; Preconceito e Violência;  Os Iaponenses, entre outras.

 Major Ilton Barbosa

O Major Ilton Barbosa nasceu em Ribeirão Preto, Sâo Paulo, em 5 de abril de 1957. Casou-se com Maria Luiza Neves de Aguiar e Souza Barbosa com quem teve dois filhos: Ilton Barbosa Junior e Lucas de Aguiar e Souza Barbosa. Cursou Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), em 1978; Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais (ESAO), em 1991; tem especialização como Instrutor de Equitação (EsEqEx), 1984. Recebeu a Medalha Militar de Bronze, por 10 anos de bons serviços. Foi declarado Aspirante Oficial de Cavalaria em 12 de dezembro de 1981; 2º Tenente em 31 de agosto de 1982; 1º Tenente em 25 de dezembro de 1983; Capitão em 25 de dezembro de 1987 e Major em data de 31 de agosto de 1995. Principais funções desempenhadas: instrutor de curso de formação de sargentos temporários e de formação de cabos em 1992 no 10º Regimento de Cavalaria; Comandante do 1º Esquadrão de Fuzileiros do 11º Regimento de Cavalaria; Chefe do Setor de Pessoal, relações públicas, oficial representante junto à Federação Hípica de Brasília e Comandante do Esquadrão de Comando e Serviço do 1º Regimento de Cavalaria de Guardas; Comandante da Companhia de Material Bélico do 27º Batalhão Logístico; Comandante do 5º Esquadrão de Cavalaria Mecanizado. Serviu em muitas organizaçãoes militares, como no Colégio Naval - Ilha de Villeganon (RJ), Academia Militar das Agulhas Negras - Resende (RJ), 10º Regimento de Cavalaria - Bela Vista (MS), Escola de Equitação do Exército - Rio de Janeiro (RJ), 11º Regimento de Cavalaria - Ponta Porã (MS), e muitas outras. Em Castro, serviu no comando do 5º Esquadrão de Cavalaria Mecanizado. Teve importante participação nas obras do quartel, intervindo junto a Comissão Regional de Oras para aprovação das mesmas, participou de mutirões sociais nas comunidades castrenses, projeto "Minha Vila, Minha Vida", auxiliou com seus comandos na grande chuva de granizo de 1993, foi fundador da Confraria dos Camaradas da Cavalaria de Castro, contribuiu para que pensionistas e aposentados do Exército se apresentassem na cidade, não precisando mais ir ao Quartel General em Ponta Grossa. Foi membro da Loja Maçônica Fraternidade Castrense.

Frederico Nicolau Eduardo Wiltemburg

Frederico Nicolau Edurado Wiltemburg nasceu em Ponta Grossa em 19 de julho de 1938. É filho de José e Anna Maria Elizabeth Wiltemburg. Casou-se com Tereza Sinkorski Wiltemburg e tem cinco filhos: José Maurício, Marcos Aurélio, Eduardo Sérgio, Luiz Carlos e Silvana. Frederico fez seus cursos primários no Lineu dos Campos e depois o ginásio na Academia Pontagrossensse do Comércio, finalizando seus estudos em Castro como curso de Técnico em Contabilidade. Aos 17 anos, acompanhou seus pais para Castro. Ao mudar-se para a cidade, assistiu seu pai fundas e iniciar as atividades da Casa dos Presentes, na qual sucedeu seu pai no comando dos negócios e teve apoio dos seus filhos. Dois deles, acompanharam-no na administração da empresa, os outros dois são engenheiro civil e comerciante. Sua filha é formada em Administração em Ponta Grossa. Revelou vocação empresarial dedes a juventude. Colaborou com seu pai na fundação do Sindicato do Comércio Varejista de Castro e por 18 anos foi presidente deste sindicato. Foi também presidente da Comissão de Recreação e Esportes do Município (CREM) de Castro, período de 1982 a 1988. É membro do Rotary Clube de Castro. Por diversas vezes integrou comissões de obras, de estudos, indicado pelo Prefeito Municipal de Castro. Participou da Comissão de Nível, formada em Castro, para discutir proposta de criação do município de Carambeí. Em 1980, foi escolhido Comerciante do Ano pelas várias entidades patronais do comércio da cidade. Foi vice-presidente da Federação do Comércio Varejista do Estado do Paraná e do Senac, delegado representante junto a Confederação Nacional do Comércio. Integrou o Conselho Regional do SESC em seu terceiro mandato. Integrou o Conselho do Sebrae e foi representante do Comércio Paranaense na Junta Comercial como Vogal em seu segundo mandato. Fez parte do Conselho Estadual da Previdência Social, do Conselho Nacionald o Senac e foi presidente da Federação do Comércio Varejista do Estado do Paraná e do Conselho Regional do Senac do Paraná.

Izaltino Rosa (in memorian)

Izaltino Rosa, popularmente conhecido como o "Amarelinho", jogador de meia esquerda do Caramuru da década de 60, foi apontado em sua época, com todos os méritos, como a alma do time castrense. Iniciou sua carreira no então Operário Ferroviário de Ponta Grossa, em 42, quando foi campeão pela primeira vez. Conquistou o campeonato pontagrossensse durante os anos de 42, 44, 45 e 46, além de se consagrar como artilheiro absoluto. Durante os 24 anos de sua carreira futebolística, marcou entre jogos oficiais e amistosos 1.104 gols. Em 40 jogos, registrou 104 gols. Funcionário da Saúde por 28 anos, começou a jogar no Caramuru, em 59. Neste mesmo ano, foi vice-campeão pelo alvinegro, no campeonato paranaense. Em 61, com a saída do técnico, Plínio Menarim, Amarelinho acumulou a função de treinador da equipe, que terminou o campeonato em quinto lugar. Além do Caramuru, também atuou em outros clubes, como por exemplo a Esportiva de Jacarezinho, Batatais, Ponte Preta, Taubaté e Ipiranga em São Paulo. Em 1952, foi credenciado para ingressar na seleção paranaense. Em 64, aos 36 anos, Amarelinho, o meia esquerda do Caramuru abandonou o futebol profissional.

José Wiltemburg (in memorian)

José Wiltemburg nasceu em 2 de janeiro de 1912 em Dusseldorf (Alemanha). Veio para o Brasil com 12 anos de idade e foi residir em Guarapuava. É casado com Anna Maria Elizabeth Wiltemburg, com quem tem um filho, Frederico Nicolau Eduardo Wiltemburg, cinco netos e oito bisnetos. Morou em Ponta Grossa, onde trabalhou como balconist até chegar a ser gerente. Em julho de 1955, veio para Castro, onde fundou a Casa dos Presentes. Foi um dos fundadores do Sindicato do Comércio Varejista de Castro. Aposentou-se aos 83 anos.